“Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto,
alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...”
Mário Quintana
(Alegrete-RS 1906-1994
Porto Alegre-RS)
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